sábado, 21 de abril de 2018

fotos anos 60




fotos de robertos antigas

 ' Os Robertos nem todos se lembram... já não fizeram parte da infância de muitos de nós. Eram um teatro de fantoches que muito bem entretinha as crianças na praia, angariando algum dinheiro em jeito de peditório à audiência.



sexta-feira, 20 de abril de 2018

filme o dom robertos


Ernesto de Sousa, incontornável figura de dissidência cultural e política, inicia o seu percurso de crítico, teórico e artista em meados dos anos 40. Enquadra-se numa frente de oposição cultural à ditadura e terá um papel definidor na construção do neo-realismo visual português. Contra o modernismo vinculado ao SNI (Secretariado Nacional de Informação) de António Ferro, a oposição ao regime tem expressão no formato escrito através de periódicos como O Diabo ou o Sol Nascente, onde o espírito neo-realista surge, num pós-Segunda Guerra, como um combate sem fronteiras por uma transformação do mundo. Ernesto contactará com simpatizantes portugueses do Neo-Realismo ainda na Faculdade de Letras onde, em 1942, começará a escrever no quinzenário cultural Horizonte, editado pela associação de estudantes. Nestes textos, já se vislumbra a sua proximidade ao projecto neo-realista, que prosseguirá em 1946 com um convite de Fernando Lopes-Graça para colaborar na revista Seara Nova como crítico de arte. Não virá, no entanto, a pertencer a nenhum dos núcleos neo-realistas, ainda que defenda permanentemente vários dos seus nomes mais representativos, como Júlio Pomar, Lima de Freitas ou Manuel Ribeiro de Pavia.
2. DOM ROBERTO, FILME DA ESPERANÇA
Com o fim da guerra e a vitória dos Aliados, Salazar, pressionado pelas potências vencedoras, pronuncia em Agosto de 1945 o discurso da ‘’abertura democrática’’ do regime, prometendo eleições livres. 
Mariana Pinto dos Santos, «Neo-realismo em Ernesto de Sousa»
As oposições à ditadura alinham-se no MUD (Movimento de Unidade Democrática) reunindo esperanças de combater legalmente o regime. Em 1946, criar-se-á o MUDJuvenil como uma secção autónoma à qual Ernesto de Sousa se ligará através do amigo Júlio Pomar. A partir deste ano, Ernesto de Sousa fundará o Círculo de Cinema, uma das primeiras tentativas de criação de um cineclube em Portugal, empenhando-se em tentar obter uma autorização legal para o seu funcionamento. Esta autorização nunca chegou e os seus sócios, Ernesto de Sousa incluído, acabariam presos na sequência de uma das reuniões do Círculo, a 31 de Janeiro de 1948. Na sequência do seu relatório à PIDE, Ernesto de Sousa tem de responder pela sua ligação ao MUD e ao MUDJ. Arriscaríamos dizer que o movimento da narrativa em Dom Roberto, por um vislumbre insuflado pelo ganho e pela esperança no futuro, para logo depois se reencontrar com a perda, corresponde à própria vida do MUD, animada pela esperança em eleições democráticas com a candidatura do General Norton de Matos em 1949, um marco assinalável na longa luta travada pela Oposição contra a ditadura fascista e logo depois extinto. Durante dez anos (desde 1954), Ernesto de Sousa dinamizará o Cineclube Imagem e a revista com o mesmo nome, que deixa de ser publicada em 1961.







terça-feira, 10 de abril de 2018


VISITE O MERCADO CARAMELO11, 12 e 13 de MAIO de 2018


Datas das Festas da Moita para 2018


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